Pesquisa indica que Jair Bolsonaro venceria Luiz Inácio Lula da Silva em segundo turno nas eleições de 2026
Um levantamento recente do instituto Paraná Pesquisas revela que, caso as eleições presidenciais de 2026 fossem realizadas hoje, o ex-presidente Jair Bolsonaro sairia vitorioso em um eventual segundo turno contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os dados apontam para uma vantagem significativa de Bolsonaro, apesar de sua inelegibilidade declarada pela Justiça Eleitoral até 2030.
Detalhes do levantamento eleitoral
Segundo a pesquisa divulgada em 24 de junho de 2025, Bolsonaro teria 46,5% das intenções de voto em um confronto direto com Lula, que aparece com 39,7%. O cenário inclui ainda 8% de votos brancos e nulos, além de 5,8% de entrevistados que não souberam ou preferiram não responder. Esses números indicam uma vantagem clara para o ex-presidente, mesmo considerando sua situação jurídica que o impede de concorrer oficialmente.
Além de Jair Bolsonaro, outros membros do clã Bolsonaro também foram testados contra Lula em cenários de segundo turno. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro aparece com 44,4% contra 40,6% de Lula, configurando um empate técnico dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Já Eduardo Bolsonaro e Flávio Bolsonaro apresentam resultados próximos, com Lula numericamente à frente, mas ainda em empate técnico.
Contexto político e judicial
É importante destacar que Jair Bolsonaro está inelegível até 2030 devido a duas condenações na Justiça Eleitoral por abuso de poder político e econômico, além de ataques às urnas eletrônicas. Essa situação jurídica torna sua candidatura inviável no próximo pleito, mas sua influência política e popularidade ainda são consideradas relevantes para o cenário eleitoral.
Enquanto isso, Lula enfrenta desafios para manter sua base de apoio diante do crescimento da oposição e da polarização política no país. As pesquisas indicam que, embora Lula tenha vantagem contra alguns candidatos da direita, como Eduardo Bolsonaro e Flávio Bolsonaro, ele perde ou empata com os principais nomes do clã Bolsonaro e com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Perspectivas para o segundo turno em 2026
O levantamento do Paraná Pesquisas também mostra que Lula teria desempenho melhor contra outros concorrentes da direita, como Ratinho Júnior, Rogério Marinho e Ronaldo Caiado, vencendo-os em cenários simulados de segundo turno. No entanto, o quadro geral indica uma disputa acirrada e polarizada, com vários candidatos empatados tecnicamente.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aparece como um dos principais adversários de Lula, com 43,6% das intenções de voto contra 40,1% do presidente, também dentro da margem de erro. Essa disputa reforça a fragmentação do eleitorado de direita e a possibilidade de múltiplos cenários para a eleição de 2026.
Impacto da pesquisa no cenário eleitoral
As informações divulgadas pelo Paraná Pesquisas têm grande impacto no debate político nacional, pois indicam que a oposição ao governo Lula está consolidada em torno do clã Bolsonaro e aliados próximos. A possibilidade de um segundo turno entre Lula e Bolsonaro ou seus representantes mantém a polarização elevada e influencia estratégias eleitorais.
Além disso, o fato de Bolsonaro estar inelegível não impede que seu nome e sua base política continuem influenciando as eleições, seja por meio de candidatos indicados ou do apoio direto a outros nomes. A pesquisa reforça a importância do cenário jurídico e político para o desenrolar da disputa presidencial.
Conclusão
Em resumo, a pesquisa do Paraná Pesquisas aponta que, se as eleições presidenciais de 2026 fossem hoje, Jair Bolsonaro venceria Luiz Inácio Lula da Silva em um segundo turno, apesar de sua inelegibilidade. Outros membros do clã Bolsonaro também apresentam desempenho competitivo contra Lula, configurando um cenário eleitoral marcado por forte polarização e incertezas.
O resultado sublinha a necessidade de atenção às movimentações políticas e jurídicas que podem influenciar a próxima eleição, além de destacar o papel decisivo que a opinião pública terá na definição do futuro do Brasil.

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