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Inflação na Argentina Cai para 1,5% em Maio, Menor Nível em Cinco Anos

Inflação na Argentina Cai para 1,5% em Maio, Menor Nível em Cinco Anos

Inflação na Argentina Cai para 1,5% em Maio, Menor Nível em Cinco Anos

Meta Description: A inflação na Argentina desacelerou para 1,5% em maio de 2025, o menor patamar mensal em cinco anos. Saiba como as políticas de Javier Milei impactaram a economia e o que esperar para os próximos meses.

Inflação na Argentina em Maio: Dados e Análise

A Argentina registrou uma inflação mensal de 1,5% em maio de 2025, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). Esse é o menor índice desde maio de 2020, quando o país também marcou 1,5% de alta nos preços.

Comparação com Meses Anteriores

  • Em abril, a inflação havia sido de 2,8%.
  • Em março, o índice foi de 3,7%.
  • No acumulado em 12 meses, a taxa caiu para 43,5%, abaixo dos 47,3% registrados em abril.

Essa desaceleração representa uma vitória significativa para o governo do presidente Javier Milei, que assumiu em dezembro de 2023 com um plano de austeridade radical para conter a hiperinflação histórica do país.

Setores com Maiores e Menores Variações de Preços

Setores com Maior Inflação em Maio

  1. Comunicações (4,1%) – Aumentos em serviços de telefonia e internet.
  2. Restaurantes e hotéis (3%) – Alta em alimentação fora de casa.
  3. Saúde (2,7%) – Reajustes em planos médicos e medicamentos.
  4. Habitação e serviços básicos (2,4%) – Aumento em água, luz e gás.

Setores com Menor Pressão Inflacionária

  • Alimentos e bebidas não alcoólicas (0,5%) – Menor alta desde o início do ano.
  • Transporte (0,4%) – Estabilização nos preços de combustíveis.

Impacto das Políticas Econômicas de Javier Milei

Desde que assumiu, Milei implementou um rigoroso ajuste fiscal, incluindo:

  • Corte de subsídios em energia, transporte e serviços públicos.
  • Redução de ministérios e demissões no setor público.
  • Fim da emissão monetária descontrolada pelo Banco Central.

Além disso, o governo:

  • Flexibilizou o câmbio, eliminando o "cepo" (controle cambial) em vigor desde 2019.
  • Assinou um acordo de US$ 20 bilhões com o FMI, com um primeiro desembolso de US$ 12 bilhões em abril.

Expectativas para os Próximos Meses

Analistas acreditam que a inflação deve se manter abaixo de 2% até outubro, quando ocorrem as eleições legislativas. No entanto, riscos persistem:

  • Possível dolarização acelerada, pressionando as reservas do Banco Central.
  • Aumento sazonal de preços de energia no inverno.

O governo também anunciou medidas para atrair dólares, como:

  • Emissão de títulos públicos em moeda estrangeira.
  • Permissão para uso de dólares "guardados sob o colchão" sem declaração de origem.

Conclusão: Um Cenário em Transformação

A queda da inflação para 1,5% em maio é um marco importante para a Argentina, mas o país ainda enfrenta desafios:

  • Pobreza elevada (38,1% no segundo semestre de 2024).
  • Atividade econômica fraca, com consumo ainda estagnado.

Se Milei conseguir manter a estabilidade fiscal e monetária, a Argentina poderá finalmente sair da crise inflacionária crônica que a assola há décadas.

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